DA POLICRISE DOS ESTADOS CONTEMPORÂNEOS AO DESAFIO DE MANTER A ESPERANÇA

Autores/as

  • Celito De Bona UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Eduardo Costa Coelho Leal

Resumen

Este trabalho tem como escopo refletir sobre o futuro jurídico-político constituído na modernidade em tempos hiperbólicos, iniciando pela análise dos elementos gerais e comuns dos Estados Modernos, desde sua origem histórica e sua íntima relação com o capitalismo enquanto sistema econômico, passando pelas promessas não cumpridas dos Estados Democráticos de Direito, justamente pela ainda não independência econômica do sistema capitalista. Não se nega que há uma tentativa de rompimento “umbilical” e isto ocorrerá, mais cedo ou mais tarde, com a possibilidade de adoção de um novo sistema econômico, ainda em gestação, mas que já se tem sinais de sua transição, que ocorre lenta, mas gradualmente. Esta ruptura, contudo, não poderá ser apenas local, mas impõe-se que ocorra globalmente, pois seus sintomas são internacionais e as soluções para a policrise já se apresentam, bastando apenas que seus pontos de ligação aconteçam. Talvez esta seja a nova função político-jurídica, em tempos que se recusam a se tornar sem esperança. Eis o desafio: superar esta incógnita.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Celito De Bona, UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Doutorando em Direito Público, pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Mestre em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina – UEL; professor do curso de Direito da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, campus de Marechal Cândido Rondon. E-mail para contato: celitodebona@hotmail.com

Eduardo Costa Coelho Leal

Mestre em Direito de Estado pela Universidade do Federal de Santa Catarina – UFSC. advogado. E-mail para contato: e.costacoelholeal@gmail.com

Citas

BAUMAN, Zygmunt. BORDONI, Carlo. Estado de Crise. Tradução: Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Zahar, 2016.

BOLZAN DE MORAIS, J. L. As crises do Estado e da Constituição e a Transformação Espaço-Temporal dos Direitos Humanos. 2. ed. rev. amp. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2011 (Coleção Estado e Constituição).

_____. REPE&C 34 – Trump e o pot au noir…. Empório do Direito. Visualizado em http://emporiododireito.com.br/repec-34-trump-e-o-pot-au-noir/, publicado em 10/04/2017, acesso em 23/04/2017.

BORGES, Helena. Privatização da Cedae põe em risco acesso à água como direito humano. The Intercept Brasil. Visualizado em https://theintercept.com/2017/02/17/privatizacao-da-companhia-de-saneamento-do-rj-poe-em-risco-o-acesso-a-agua-como-direito-humano/ , Publicado em 17/02/2017. Acesso em 23/04/2017.

CAPELLA, Juan Ramón. Fruto proibido. Uma aproximação histórico-teórica ao estudo do Direito e do Estado. Tradução de Gresiela Nunes da Rosa e Lédio Rosa de Andrade. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002.

DELMAS-MARTY, M. Aux quatre vents du monde. Petit guide de navigation sur l’océan de la mondialisation, Paris: Seuil. 2016.

FAORO, Raymundo. Os donos do poder – formação do patronato político brasileiro. 3ª Ed. São Paulo, Editora Globo, 2008.

FERRAZ JÚNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito. Técnica, decisão, dominação. 8ª Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

GIL, Gilberto. Rep. Intérprete: Gilberto Gil. In: O Sol de Oslo. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 1998. 1 CD. Faixa 8.

HARDT, Michael. NEGRI, Antônio. Bem Estar Comum. Tradução: Clovis Marques. São Paulo: Record, 2016.

HARVEY, David. 17 contradições e o fim do capitalismo. Tradução: Rogério Bettoni. São Paulo: Boitempo, 2016.

WARAT, Luis Alberto. Por quien cantan las sirenas. Informe sobre Eco-ciudadania, Género y Derecho – Incidencias del barroco en el pensamiento jurídico. Florianópolis/Joaçaba: UNOESC/CPGD-UFSC, 1996.

LIPOVETSKY, Gilles. A Felicidade Paradoxal. Ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. Tradução: Maria Lucia Chamado. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

MARTÍN, Javier. ‘Imposto sobre o sol’: portugueses pagarão mais tributos por sua casa se for bem iluminada. El País. Visualizado em http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11/18/internacional/1479466797_084080.html . Publicado em 18/11/2016. Acesso em 28/04/2017

MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do Direito. São Paulo: Atlas, 2013.

MATTEI, Ugo; NADER, Laura. Pilhagem – Quando o Estado de Direito é ilegal. Tradução: Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2013.

MORIN, Edgar. A Via para o futuro da humanidade. Tradução: Edgard de Assis Carvalho e Mariza Perassi Bosco. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

MORIN, Edgar. VIVERET, Patrick. Como viver em tempo de crise. Tradução: Clovis Marques. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

MORRISON, Wayne. Filosofia do Direito: dos gregos ao pós-modernismo. Tradução: Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Tradução: Laurent de Saes. Bauru: Edipro, 2015.

SANDEL, Michael J. Justiça. O que é fazer a coisa certa. Tradução: Heloísa Matias e Maria Alice Máximo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

STANING, Guy. O precariado: a nova classe perigosa. Tradução: Cristina Antunes. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

TAYLOR, Charles. A ética da autenticidade. Tradução: Talyta Carvalho. São Paulo: Realizações, 2011 (Coleção Abertura Cultural).

Publicado

30-11-2018

Cómo citar

De Bona, C. y Coelho Leal, E. C. (2018) «DA POLICRISE DOS ESTADOS CONTEMPORÂNEOS AO DESAFIO DE MANTER A ESPERANÇA», Cadernos de Dereito Actual, (10), pp. 263–279. Disponible en: https://www.cadernosdedereitoactual.es/ojs/index.php/cadernos/article/view/333 (Accedido: 4 diciembre 2024).